Que o tempo nos leve ao Amor
- Rangel G. Godinho
- 19 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
A palavra tempo está constantemente presente em nosso vocabulário, porém pouco se compreende sobre seu significado. Expressões como: “não tenho tempo”, ou “o tempo está corrido” ou até “não dá tempo” são comuns de serem ouvidas; contudo o que é o chamado TEMPO?

Santo Agostinho no livro XI de suas confissões busca fazer esse questionamento e nos ajuda a compreender o significado do Tempo. A partir da leitura desse incrível pensador chega-se a conclusão que o Tempo é uma instância subjetiva, ou seja, ele existe a partir da percepção que se têm dele. Partindo dessa premissa, uma pergunta se faz necessária: Como estamos percebendo o tempo? Ou melhor: Como estamos vivenciando, sentindo, valorizando e construindo nossa história? Discutir esse tema ocuparia inúmeras laudas, porém não pretendo fazer deste texto uma tese, mas sim instigar algumas reflexões sobre nosso viver, em especial sobre nossas escolhas.
O ser humano em sua essência é incompleto, uma vez que estamos sempre em busca de algo, até mesmo quando não sabemos o que queremos. Recorrendo novamente a Santo Agostinho, o qual nos diz que Deus está presente em todas as coisas, mas nada o contém todo; essa afirmação demonstra o porque de sermos incompletos, pois só seremos completos quando nós formos todo Deus, o que já experimentamos em nossos momentos de oração de intimidade e entrega, quando reunidos como Igreja permitimos que a força que habita em nós contagie nossos irmãos e os desperte reanimando e reavivando o sopro do Espírito que move a todos e ensina-nos de fato VIVER. Irmãos, o tempo não é problema, nossas escolhas é que precisam ser impulsionadas pela ação de Deus em nossas Vidas. Portanto, entreguemos nossa história nas mãos do Senhor, para vivermos o Tempo como momento de graça, em que cada escolha nos leve a conquista dos sonhos inspirados pelo AMOR.
Rangel Gomes Godinho Texto escrito em 19 de maio de 2009
Fonte da imagem: Google Imagens.
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