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Permanecer entre nós - Wemerson

  • Foto do escritor: Rangel G. Godinho
    Rangel G. Godinho
  • 19 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Em dezembro de 2017, estávamos na praça de alimentação de um shopping de Goiânia, meu tio e eu, comendo um sanduíche dessas famosas redes de fastfood que nos provoca a contrariar algumas orientações dos nutricionistas, quando o Wemerson se aproximou com a simpatia de sempre. Com a mão estendida e o sorriso que convida a um abraço ele me saldou. Deixei o sanduíche de lado e levantei-me para abraçar o amigo que se acercava.


Perguntou-me sobre os estudos de doutorado, disse-me que contava comigo na volta da licença do trabalho e que sentia saudades, seu olhar confirmava a intenção das palavras.

O parabenizei pela eleição da chefia de departamento e disse que confiava que ele continuaria o excelente trabalho de sempre. O Wemerson me viu de longe, veio ao meu encontro, semeou acolhida e seguiu.


Recordo-me que ele me falou que a Christiane, sua namorada e colega de trabalho, também estava com ele. Apontou-me a direção do local onde ela estava e seguiu em outra direção despedindo-se, pois iria fazer outras coisas pelo shopping.


Fui ao encontro da Christiane, que me acolheu com a amabilidade de sempre. Em sua mesa também estava um amigo do casal com seu filho. Conversamos por alguns instantes e voltei à companhia do meu tio.


Durante minha estádia de estudos em Santiago de Compostela, na Espanha, o Wemerson também soube se fazer presente. Não hesitou em mandar mensagens via redes sociais, nas quais perguntava como eu estava, além de mandar mensagens sobre a importância da amizade e dizer que eu fazia falta na instituição, que ali estava precisando de alguém como eu. Suas palavras expressam sua característica de líder que sabe valorizar e promover as pessoas com a sinceridade de quem quer estar próximo como um amigo.


Nesses dois contextos narrados quero explicitar a pessoa que o Wemerson é para mim. Alguém que vai ao encontro do outro sempre com o sorriso que convida à intimidade do abraço, uma pessoa que demonstra que um líder é capaz de humanizar e acalorar positivamente o ambiente de trabalho partilhando aquilo que é e colhendo o melhor do outro para frutificar vida! Creio que o Wemerson criou um jeito especial de permanecer entre nós.

Rangel Gomes Godinho

14 de março de 2018

Fonte da imagem: Google Imagens.

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